PARQUES E RESERVAS FLORESTAIS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ/PR

Abstract

RESUMO: O crescimento populacional em áreas urbanas teve um crescimento bastante acentuado com o advento do sistema capitalista, após a revolução industrial. A falta de planejamento urbano levou a diversos problemas ambientais, principalmente pela devastação de áreas verdes, tais como as reservas florestais. A cidade de Maringá, não foge a regra dos grandes centros urbanos, pois se compararmos as áreas florestais de algumas décadas atrás com a atual, constataremos uma redução drástica das florestas originais. Conhecida como uma das melhores cidades arborizadas do país, entretanto apresenta uma condição bastante atípica, ou seja, uma arborização exuberante em toda extensão do perímetro urbano e pouquíssima vegetação fora deste perímetro. As três maiores reservas florestais da cidade, totalizam 143 ha, o que representa 0,3% da superfície total do município, que possui ainda várias outras reservas florestais de pequeno porte. Este trabalho objetivou efetuar um diagnóstico dos parques e reservas florestais da cidade, através do histórico de sua criação, levantamento de seu acervo, além de tecer algumas considerações sobre o assunto. Além do Parque do Ingá, Parque dos Pioneiros e Horto Florestal, analisaram-se diversas outras áreas criadas oficialmente. Projetada para uma perspectiva inicial de 50 anos, o município ultrapassou em muito esta previsão inicial, acarretando problemas urbanísticos e ambientais. Hoje com sérios problemas em suas reservas florestais, a cidade precisa repensar o seu desenvolvimento urbano e rural de forma integrada e regional, caso contrário pagará um pesado tributo em termos de sustentabilidade ambiental.

Palavras-chave: Áreas de proteção ambiental. Parques e reservas florestais. Vegetação